Teorias de planeamento urbano reconhecem o valor da participação da comunidade nos processos de desenvolvimento, sugerindo que a implicação das pessoas na vida coletiva tende a reforçar a confiança, o conhecimento mútuo, a compreensão das diferenças, as relações de cooperação, a adoção de medidas mais ajustadas às necessidades.

Esta conceção é tanto mais verdadeira, quanto mais localizados forem os processos participativos, ou seja, quanto mais perto estiverem do quotidiano dos cidadãos.

É neste âmbito que ganham particular relevo as iniciativas de proximidade, que visam reforçar a convivência, a concertação e o diálogo em microterritórios, como bairros ou pequenas comunidades.

Como forma de potenciar ações que se enquadram neste âmbito, têm vindo a surgir programas, públicos e privados, de apoio à auto-organização de moradores e ao reforço das relações de vizinhança.

Atenta a esta realidade, a Rede de Autarquias Participativas pretende organizar um acervo deste tipo de programas, que possa servir de inspiração para os nossos membros. Conheça diversos exemplos de Programas no Observatório.

Caso conheça uma experiência e queira contribuir para o portefólio em construção, por favor preencha o formulário disponibilizado em baixo e envie o mesmo para a Secretaria Técnica da Rede, através do email rap@oficina.org.pt.